A poeta, contista e ensaísta Nívia Maria Vasconcellos é amorosa no
verso e na vida. Pedro Sette-Câmara, ao escrever sobre ela, disse o seguinte: “NMV
fala [...] de algo inapreensível: o amor. [...] o amor é encontrado e, por que
não, o agora passa a ser vivido.” O leitor pode comprovar nos seguintes livros:
... para não suicidar, 2006, de
contos, reeditado pela Mondrongo em 2015, Escondedouros
de amor & outros versos sob a espera, 2008, e A morte da amada & outros poemas rasgados, 2013, também pela
Mondrongo. NMV é multi com suas verbalizações, apresentações musicais,
parcerias diversas. Conheça mais sobre essa extraordinária feirense aqui: http://www.niviamvasconcellos.com/
ARQUIVOS IMPLACÁVEIS
À maneira de João Condé
Nome:
(artístico) Nívia Maria Vasconcellos.
Onde
nasceu e a data: Feira de Santana, Ba, 26/03/1980.
É
casado (a), tem filhos? “Ajuntada”, em
breve casada, por enquanto sem filhos.
Altura:
1,58, mas juro ser 1,60.
Peso:
hoje: 61,5 kg, amanhã não se sabe.
Número
dos sapatos: 35 ou 36, depende do
modelo.
Prato
preferido, bebida e jogo: respectivamente:
salmão grelhado com legumes ao vapor; vinho (aprecio também uma boa cerveja,
não posso deixar de falar do café e venho me aproximando cada vez mais do
uísque); já fui muito boa no futebol, adoro xadrez.
Gosta
de cinema, teatro. Qual prefere? Gosto
de ambos. Apesar de preferir teatro, tenho ido mais ao cinema, ele tem me
oferecido mais contentamento.
Poeta
e prosador preferido: poeta: difícil me
restringir a um, vou ficar com dois nacionais: Bandeira e Hilst; e um
estrangeiro: Pessoa. Mas, nos últimos anos, meus olhos e atenção são de Bruno
Tolentino. Prosador: Dostoievsky pesa, mas vou ficar com Guimarães Rosa.
Tipo
de música e músico preferido: sou bem
eclética musicalmente: Do Jazz, Blues, Bossa, Rock, Soul, MPB à Música
Clássica. Tenho ouvido muito Sibelius (Das
Booty é o culpado). Adoro Chopin e dirigir ouvindo Janis Joplin é demais.
Atualmente, todavia, meu músico preferido é mesmo meu amigo Paul Akenaton.
Qual
pintor preferido? Os renascentistas me
atraem muito, Van Gogh me intriga, mas quem mais me arrebata mesmo é
Caravaggio.
Qual
a cor predileta? Vermelho.
Quando
escreveu seu primeiro texto? Aos 8 anos
de idade, já escrevia coisinhas, mas com consciência literária só lá depois dos
14 anos.
Dos
seus livros publicados qual o preferido e por quê? Publicar para mim sempre me traz angústia, aquela sensação que eu
estarei dando uma forma definitiva a algo que poderia ser ainda trabalhado...
Enfim, para eleger um, diria o inaugural: Invisibilidade.
É um opúsculo, com apenas um poema. Pequeno, singelo. Lançado pelo MAC (Museu
de Arte Contemporânea de Feira de Santana-BA). Ele é especial, porque
representa um acolhimento para mim. Foi através dele que minha identidade de
poeta foi sendo reconhecida pelos meus conterrâneos.
Se
pudesse recomeçar a vida o que desejaria ser? Desde pequena, eu sempre quis ser cantora e multi-instrumentista.
Então, recomeçaria com essas duas habilidades/talentos, mas não queria deixar
de ser escritora, agregaria as duas atividades artísticas.
Seu
principal defeito: falta de memória,
principalmente de nomes e fisionomias.
Sua
principal virtude: gostar muito de ler.
Coleciona
alguma coisa? Livros.
Algum
hobby? Ler, assistir a filmes em casa e
participar de corridas de rua.
Uma
ou duas grandes emoções em sua vida? Difícil
apenas duas. Entrar pela primeira vez em meu apartamento. Toda vez que chega um
livro pelo Correio é uma grande emoção. Mas acho mesmo que a grande emoção da
minha vida ainda está por vir.
É
crente ou ateu? Crente (questionadora)
de formação católica.
Três
livros que mudaram sua vida ou, se não mudaram, mais tocaram fundo: tocaram fundo: Livro do desassossego (Bernardo Soares, Fernando Pessoa); Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão (Hilda
Hilst) e Anulação e outros reparos (Bruno
Tolentino), por meio dele conheci Ao divino assassino, poema que me
sequestrou por semanas e ainda me detém.
Se
pudesse escolher como gostaria de morrer? “com
cada coisa em seu lugar”.
Do livro A morte da amada & outros poemas rasgados:
Do livro Escondedouros de amor & outros versos sob a espera: