Paulo
Henriques Britto é a vítima da vez dos arquivos implacáveis. Poeta
premiadíssimo, tradutor em que quantidade e qualidade são extraordinárias (PHB é, no Brasil, um dos maiores
tradutores de poesia inglesa), figuraça, bom de copo e de papo, publicou Liturgia da matéria (1982), Mínima lírica (1989), Trovar claro (1997), Macau (2003), Tarde (2007) e Formas do nada
(2012), além de Paraísos artificiais (contos,
2004). No final deste post, poemas desse “materialista tranquilo” como o chama Pedro
Sette-Câmara. Todos os seus livros foram publicados pela Cia das Letras.
ARQUIVOS IMPLACÁVEIS
À maneira de João Condé
Nome: Paulo
Henriques Britto.
Onde
nasceu e a data: Rio de Janeiro, 12/12/1951
É
casado (a), tem filhos? Viúvo,
dois enteados praticamente filhos.
Altura: 1,73 (creio eu).
Peso: 78 kg (creio eu).
Número
dos sapatos: 41.
Prato
preferido, bebida e jogo: Feijoada;
cerveja, uísque e cachaça; não jogo nada.
Gosta
de cinema, teatro, quais prefere? Cinema.
Poeta
e prosador preferido: Fernando
Pessoa, Franz Kafka.
Tipo
de música e músico preferido: Erudita,
J. S. Bach.
Qual
pintor preferido? Van Gogh,
talvez Velázquez, talvez Picasso.
Qual
a cor predileta? Nenhuma.
Quando
escreveu seu primeiro texto? Escrevo
desde que aprendi a ler e escrever.
Dos
seus livros publicados qual o preferido e por quê? Trovar claro; acho que
contém alguns dos meus melhores poemas.
Se
pudesse recomeçar a vida o que desejaria ser? Músico.
Seu
principal defeito: O
pessimismo.
Sua
principal virtude: O
pessimismo.
Coleciona
alguma coisa? Livros, músicas.
Algum
hobby? Música.
Uma
ou duas grandes emoções em sua vida? Difícil
dizer. Fora muitas. Mais recentemente, o nascimento do meu neto.
É
crente ou ateu? Ateu.
Três
livros que mudaram sua vida ou, se não mudaram, mas tocaram fundo: Difícil dizer. São muitos. Talvez A interpretação dos sonhos de
Freud, Uma faca só lâmina de
Cabral, Collected poems de
Wallace Stevens.
Se
pudesse escolher como gostaria de morrer? Depressa.
Poema de Trovar claro:
Poema de Macau:
Poema de Mínima lírica: