sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Paulo Henriques Britto é a vítima da vez dos arquivos implacáveis. Poeta premiadíssimo, tradutor em que quantidade e qualidade são extraordinárias (PHB é, no Brasil, um dos maiores tradutores de poesia inglesa), figuraça, bom de copo e de papo, publicou Liturgia da matéria (1982), Mínima lírica (1989), Trovar claro (1997), Macau (2003), Tarde (2007) e Formas do nada (2012), além de Paraísos artificiais (contos, 2004). No final deste post, poemas desse “materialista tranquilo” como o chama Pedro Sette-Câmara. Todos os seus livros foram publicados pela Cia das Letras.    


ARQUIVOS IMPLACÁVEIS
À maneira de João Condé


Nome: Paulo Henriques Britto.

Onde nasceu e a data: Rio de Janeiro, 12/12/1951

É casado (a), tem filhos? Viúvo, dois enteados praticamente filhos.

Altura: 1,73 (creio eu).

Peso: 78 kg (creio eu).

Número dos sapatos: 41.

Prato preferido, bebida e jogo: Feijoada; cerveja, uísque e cachaça; não jogo nada.

Gosta de cinema, teatro, quais prefere? Cinema.

Poeta e prosador preferido: Fernando Pessoa, Franz Kafka.

Tipo de música e músico preferido: Erudita, J. S. Bach.

Qual pintor preferido? Van Gogh, talvez Velázquez, talvez Picasso.

Qual a cor predileta? Nenhuma.

Quando escreveu seu primeiro texto? Escrevo desde que aprendi a ler e escrever.

Dos seus livros publicados qual o preferido e por quê? Trovar claro; acho que contém alguns dos meus melhores poemas.

Se pudesse recomeçar a vida o que desejaria ser? Músico.

Seu principal defeito: O pessimismo.

Sua principal virtude: O pessimismo.

Coleciona alguma coisa? Livros, músicas.

Algum hobby? Música.

Uma ou duas grandes emoções em sua vida? Difícil dizer. Fora muitas. Mais recentemente, o nascimento do meu neto.

É crente ou ateu? Ateu.

Três livros que mudaram sua vida ou, se não mudaram, mas tocaram fundo: Difícil dizer. São muitos. Talvez A interpretação dos sonhos de Freud, Uma faca só lâmina de Cabral, Collected poems de Wallace Stevens.


Se pudesse escolher como gostaria de morrer? Depressa.

Poema de Trovar claro:



Poema de Macau:

Poema de Mínima lírica: