quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Faz tempo (já não me lembro quando) que fiz a quase entrevista com o Érico Nogueira. Ele não havia publicado ainda o Dois, 2010, nem Poesia bovina, 2014 - todos publicados pela É Realizações, e finalistas do prêmio Jabuti. Como poeta, tradutor, ensaísta (e bebedor), esse paulista do interior é uma força da natureza. Abaixo da quase entrevista poemas dos dois livros citados aqui.       


ARQUIVOS IMPLACÁVEIS
À maneira de João Condé

Nome: Érico Nogueira.
Onde nasceu e a data: Bragança Paulista, 14/01/1979.
É casado, tem filhos? Vivo em união estável c/ Adriana Invitti.
Altura: 1,75m
Peso: 78 kg
Número dos sapatos: 42
Prato preferido, bebida e jogo: Gosto de bacalhau, um bom contrafilé, e massa. Bebo de tudo: cerveja, uísque, pinga, sucos, e, claro, coca-cola.
Gosta de cinema, teatro, quais prefere? Gosto de assistir filmes em casa: Fellini, Visconti, Bergman, Woody Allen, Tarkóvski e... Ben Stiller! Ao teatro raramente vou. Tenho as obras completas de Shakespeare, e as de Racine, e isso me basta.
Poeta e prosador preferido: Difícil dizer: são tantos! Em português, diria Camões, mas, sendo sincero, hoje, para mim, é Bruno Tolentino; diria Eça de Queirós, mas digo Gilberto Freyre. Dois nomes estrangeiros? Virgílio e Tácito.
Tipo de música e músico preferido: Erudita. Mozart, às vezes Tchaikóvski.
Qual pintor preferido? Rembrant.
Qual a cor predileta? Os ocres em geral.
Quando escreveu seu primeiro texto? Aos 15 anos.
Dos seus livros publicados qual o preferido e porquê? Só tenho um livro publicado, e ele NÃO é o meu preferido: acho-o infantil.
Se pudesse recomeçar a vida o que desejaria ser? Com o corpo de Marcello Mastroiani e o gênio de Dante Alighieri.
Seu principal defeito: Egocentrismo.
Sua principal virtude: Curiosidade intelectual.
Coleciona alguma coisa? Livros.
Algum hobby? Musculação, karatê, bicicleta.
Uma ou duas grandes emoções em sua vida? A música erudita, as paisagens e as pessoas.
É crente ou ateu? Católico apostólico romano.
Três livros que mudaram sua vida ou, se não mudaram, mas tocaram fundo: Phèdre, de Racine; Julius Caesar, de Shakespeare; a poesia de Dante e Goethe.
Se pudesse escolher como gostaria de morrer? Sem dar por isso, como quem escorre, ou desaparece devagar...